Eventos Realizados
PEDRA DO ÍNDIO - BOFETE/BOTUCATU
08/02/2025
Passeio Pedra do Índio, organizado por Nereu e Monalisa –
Jeep Clube de Sorocaba
Dias 08 e 09/02/2025.
O que dizer deste passeio.
Foi apenas mais um, feito com
excelência.
Mas, foi o primeiro passeio
organizado pelo Nereu, com apoio de sua Esposa Monalisa, e só posso dizer
parabéns a ambos, vocês se saíram muito bem, nessa organização.
O comboio foi gigante, 40 carros,
e 118 pessoas. E como você organiza um
comboio desse porte? Com
excelência? Por que eu digo isso? Por que no caso das pessoas se perderem,
reencontrar o comboio parece algo impossível, e nesta viagem, ninguém se
perdeu. O comboio se manteve compactado,
e no visual o tempo todo, e que comboio, organizado.
A sequência de numeração conseguiu
ser respeitada, desta vez. Essa sempre é
uma questão importante, transitar nas rodovias, sem travar trânsito, sem fechar
entradas de postos de combustível, e na travessia pelas cidades, também não
fechar nada importante.
O lado bom das travessias pela
cidade, é que um comboio desse porte, com Trollers, Land-Rovers, S10, Rangers,
Storm, super camionetes, Caminhão (Unimog) inclusive, vira uma atração em
qualquer lugar. Se um veículo de trilha
já chama a atenção das pessoas imagine 40 (quarenta), é praticamente um
acontecimento.
As pessoas de bicicleta param,
para dar passagem, e o que eu percebo é os passageiros de carros, filmando todo
o comboio.
Inclusive, um carro me parou
perguntando sobre as condições da estrada, se ele conseguiria transitar por
ela, pelo número de 4x4 que ele estava vendo passar. E na cara dele, existia espanto. E os carros estavam rodando em 4x2, por todo
o trajeto.
Eu estava estreando meu troller
vermelho, o Ded´Moça, e ele se saiu muito bem.
Eu tive até a oportunidade, de aprender a usar o 4x4 dele, que foi bem
diferente, das minhas experiências anteriores.
Mas, vamos ao passeio.
Nos concentramos no posto
Castelinho Express, para abastecer, tomar um café da manhã, cumprimentar a
turma toda. Na verdade o correto, é já
deixar o carro abastecido, e carregado no dia anterior, mas... imprevistos acontecem.
Nossa primeira parada, foi na
queijaria “Bela Fazenda”, que nos proporcionou banheiro, e uma degustação de
queijos, maravilhosa, e abastecimento de queijo, para quem se
interessasse. Vale ressaltar que são
queijos artesanais com receitas premiadas nacional e internacionalmente, e se
você também quiser experimentar, acesse no Instagram o @belafazenda huummmmm, agora, enquanto escrevo este
artigo, sinto vontade de repetir esta experiência.
E deixo meus parabéns para as
pessoas que estavam nos atendendo pois, o grupo todo conseguiu experimentar os
queijos, pegar seus preferidos, pagar, usar o banheiro, e voltar aos seus
veículos, com muita fluidez no processo.
Acredite, nem sempre é assim, afinal o local é pequeno, para o número de
pessoas que foram atendidas.
Nosso grupo, faz todos aqueles que
se disponibilizam a nos atender a sair da zona de conforto, afinal, se você
está preparado para atender 4 a 5 famílias e, precisa atender 40 famílias... a
diferença é considerável.
E, eles da @belafazenda, se saíram
muito bem, parabéns.
Seguimos viagem, para Bofete, para
ver Três Pedras, que também oferece camping e infraestrutura com banheiro
(sanitários e duchas), para quem decide acampar por ali, o que não era nosso
caso. Ali, nosso objetivo, era fazer a
foto oficial do grupo, e admirar a paisagem das Três Pedras.
Estaciona carro de um lado e de
outro, claro, sempre tem aquele que dá um probleminha para alegria dos
mecânicos e curiosos envolvidos, e acontece (proposital ou não), de uma pessoa
do grupo, na hora de sair com seu carro, jogar terra com o pneu traseiro, nos
carros e pessoas que estavam do lado de baixo do estacionamento. Num primeiro momento, quem estava
conversando por ali, eu entre eles, recebemos terra, que entrou por todos os
cantos da roupa, e nos escondemos atrás dos carros, e quando fomos ver o resultado
disso, nos carros foi uma incógnita, afinal o meu foi o que mais recebeu essa
terra, além de um Jimny.
Os faróis, lanternas, pisca do meu
carro, parabrisa, ficaram totalmente imundos.
Batismo? Afinal foi a primeira
trilha dele, na minha mão? Eu prefiro
pensar que foi uma situação isolada, e sem intenção de sujar, para que minha fé
no grupo, e na união não se abale.
Limpei tudo o que pude desgrudar
do veículo, e fomos organizar o comboio,
pela numeração é claro, e aqui veio meu sufoco, aprendendo a engatar o
4x4. Acionei a roda-livre, e não
conseguia engatar a alavanca do 4x4.
Nada que uma ajuda de pessoas mais experientes, não resolvam o problema,
obrigada Dr André, e depois, num terreno, mais plano, eu treinei com mais
segurança, esse acionamento da alavanca do 4x4.
Mais uma lição aprendida com sucesso.
Daqui de Três Pedras, que você
pode conhecer, no Instagram: @trespedras.oficial.bofete
seguimos almoçar, afinal, nem só de paisagens e estrada de asfalto e terra,
vive um jipeiro. Também precisamos
comer.
O restaurante escolhido, foi “O
Milanes”, que serve diversos tipos de parmegiana. Naquele dia tivemos parmegiana de carne, de
beringela, e de tilápia com banana e molho branco, bem diferente. A especialidade desse restaurante, é a
parmegiana, instagram: @milanesrestaurante, vale a pena conhecer, além da
parmegiana, também oferece uma vista, deslumbrante e única para esse momento do
dia.
Seguimos então, para o EcoParque,
“Pedra do Índio”, para nosso acampamento.
Aí começa outro momento no passeio, Instagram: @pedradoindio , ou pelo
site, https://pedradoindiobotucatu.com.br/valores-regras-e-horarios/
Chegamos no local, cada carro já
escolheu seu local, para poder começar a montar sua barraca. Agora posso dizer que realmente conheci o que
é acampar, e foi uma experiência interessante.
A vista, me lembrou muito as montanhas de Minas Gerais, mas aqui mesmo
no estado de São Paulo.
O que eu mais gostei desta parte
de montar a barraca, é ver a participação de todos os participantes da família
no processo de montar, e depois de desmontar a barraca.
Os adolescentes, na sua vontade
enérgica de explorar o local, já se colocaram a explorar toda a região,
chegando no deck, que mostra um rochedo, imenso, onde acontece rapel, desde que
agendado previamente, e onde tem um vidro estrategicamente posicionado para que
você possa ver o tamanho do rochedo, que existe ali. É deslumbrante, e muitas pessoas sentiram
tontura ao perceber a altura, em que o deck se posicionava.
Montada a barraca, fui tomar
banho, pois eu estava de terra até... Então veio a diferença para mim, pelo
menos, o banho tinha tempo de duração.
Você pegava a ficha, ia até o local de banho, inseria no relógio, e tinha
8 minutos para tomar o seu banho.
Num primeiro momento, você
assusta, afinal quanto é 8 minutos no meu banho diário, que eu quando olho no
relógio percebo que uso 20 minutos, para isso?
Esta é uma ótima oportunidade para você descobrir essa parte. Ah, outro detalhe, o sanitário, fica num
prédio totalmente oposto ao chuveiro.
Então se você tem o hábito de usar o sanitário, e já entrar no banho,
organize-se, pois os prédios são separados.
Então você começa a tomar o banho,
e percebe que 8 minutos de chuveiro, são mais que suficientes. Achei prudente falar sobre isso, afinal, é um
camping, e todos temos a preocupação de evitar o desperdício, mas quando você
percebe que está sendo obrigado a isso, a situação muda de figura.
Os comentários depois era de que
os oito minutos, sobram, e portanto, teve gente que usou água de outras
pessoas, e o banho também virou evento, muitas pessoas nem usaram suas fichas,
pois conseguiu usar água de outra pessoa.
Claro que todas as fichas não utilizadas foram devolvidas para a
gerência do local.
Eu tomei banho em menos de 8
minutos, e olha que tirei terra de mim...
Lembra o acidente, Três Pedras?
Terra para todo lado, então, foi neste momento, que eu consegui me
livrar da terra carregada desde aquele momento.
Enfim, banho tomado, voltei para conversar com os amigos, passear até o
deck, conhecer a Cuesta, onde o rapel é feito, até a hora da janta, que
teríamos rodízio e pizza, e música ao vivo.
Ah, como o número de pessoas era muito grande, tivemos que marcar a hora
da janta, para tentar ajudar a cozinha a se preparar para não deixar ninguém
esperando.
Recebi a dica de colocar meu carro
na frente da barraca, para o caso do vento, se intensificar, e foi uma ótima
dica.
Depois de jantarmos, uma pizza
muito boa, chegou a hora de dormir.
E como ventou... Eu no meu igloo,
não sabia se sentia frio, ou calor, de tanto que a barraca chacoalhava, as
paredes da barraca balançavam demais.
Ainda bem que a organização
conseguiu que a chuva, não chegasse, pois sem chuva, já tive a barraca toda
ensopada, que molhou tanto meu travesseiro, como cobertas e a própria
barraca. Eu senti frio, senti calor, e
nem sei dizer o que mais.
Os animais que ficam ali, são
anões, vacas, pônei, galinhas, que coisa mais lindinha. E durante a noite, eu jurava que a vaquinha
estava andando entre as barracas, e até pastando por ali... Ah essas pessoas, que são urbanas, como eu,
que falta de noção. Não tinha nenhum
animal andando entre as barracas, apenas o vento...
Até que num determinado momento da
madrugada, um grito assombrado surgiu, um lobisomem? Um chamado noturno, num lugar céu cheio de
estrelas, impossíveis de se ver na cidade?
Um urrado, ...
Solte sua imaginação, para dizer o
que é... O que acontece na trilha, fica na trilha.
Interessante em barracas, são os
sons compartilhados durante a noite.
A intenção era acordar bem
cedinho, e ver o nascer do sol.
Alguns conseguiram ver o nascer do
sol, outros só dormiram, depois de lutar bravamente contra o vento forte, que
embocava no acampamento, numa luta em manter o local o mais confortável
possível, e silencioso para a esposa, contra o vento que mostrava sim sua
força, brincando com os novatos nessa prática que se chama acampar.
Uns dormem, outros entram e saem
da barraca durante a noite, e só dormem de madrugada, quando outros já tem a
difícil tarefa de levantar e ver o nascer do sol. Teve gente que acabou dormindo no carro. Cada um dá o seu jeitinho, para a alegria do
grupo.
Visto o nascer do sol,
esplendoroso nascer do sol, começa a operação tomar café, ou tomar banho, para
levantar acampamento para seguir viagem.
Nessa parte, de desmontar o
acampamento, eu não esperei minha barraca secar, e desmontei tudo cedo demais,
então com minhas coisas já guardadas, pude observar os outros processos de
desmontar o acampamento. Realmente, ali,
tudo acontece em família, pois sempre é necessário, duas pessoas para dobrar
uma lona, que protegeu a barraca, tanto de uma possível chuva, quanto de uma
enxurrada. Muito bonito de ver.
De repente estavam dobrando tudo
que vai dentro da barraca, e num piscar de olhos, a barraca desaparecia, como
num passe de mágica...
Muitos encerraram seu passeio
aqui, por conta de compromissos agendados previamente, e para os que seguiram,
foi a vez de conhecer a queijaria, Instagram @pardinhoartesanal, que também faz
parte do “caminho do queijo artesanal paulista”, cada queijo maravilhoso, que
eu se fosse você, com certeza experimentaria conhecer.
Para almoçar, que ninguém é de
ferro, tivemos a opção de 3 restaurantes, “Paineira Velha Pardinho”
(@restaurantepaineiravelha) - Para quem desejar comida caseira,
servida no fogão a lenha, o Restaurante
“Varanda Pardinho” (@varandapardinhooficial) - Oferece pratos à la carte, e
também Deck 976 (@deck976oficial) - para quem preferir porções e saladas. Como o grupo continuava muito grande, fomos
na opção SelfService, chamada Casarão.
Saindo do almoço, muitos foram
para a “Tirolesa do Gigante”, instagram: @tirolesadogigantepardinho , um dos melhores lugares para apreciar a vista
do “gigante adormecido”. O local oferece serviços opcionais de tirolesa,
locação de quadriciclos e UTV.
Neste momento, como eu não iria
participar da Tirolesa, optei, por vir para casa.
E este foi mais um final de
semana, em grande estilo, organizado desta vez pelo Nereu, e sua esposa
Monalisa, e que estão de parabéns, por tudo que foi oferecido.
Para mim, este passeio tem a ver
com resgate de história familiar, afinal, meus avos maternos, vieram da região
de Porangaba.
Valeu Nereu e Monalisa, aguardo ansiosa o próximo.