Eventos Realizados
VoltarJEEP DAY - SOMA JEEP
01/09/2024
São Roque, Dream Car, Museu do carro - PARCERIA SOMA JEEP E TORQUE 4
Então, nosso ponto de encontro,
bem de manhã, para um café top das galáxias, foi na Soma Veículos.
Em exposição, aqueles carrões
maravilhosos, RAM Laramie Vermelha, ou mesmo a RamPage cinza, que nos
acompanhou pelo passeio. Eita carro
danado de bonito, e o cheirinho de carro novo, hummmmm! Tão gostoso quanto o café da manhã que foi
servido.
Conforme íamos chegando para o
evento, nós recebíamos o adesivo, para identificas as viaturas participantes no
evento. E saiba que, cada adesivo, conta
uma história única.
Famílias chegando, se alimentando,
matando saudade uns dos outros, afinal, é uma grande família, e cada reunião, é
uma imensa oportunidade de reforçar os laços familiares, dos novos
integrantes. Abraços daqui, gente nova
de lá... e chega a hora de sairmos para o passeio.
Eu sou participante solo, na
maioria dos passeios, ou seja, vou sozinha no meu carro, e neste passeio
conheci mais uma mulher que vai sozinha no carro dela também. Como é bom saber que as mulheres estão se
permitindo esta experiência de vida, e são bem vindas no meio de uma atividade
inicialmente classificada como masculina.
E pene comigo, quem faz toda a força, é o carro, então, por que uma
mulher não pode se aventurar nesses passeios?
Basta ter o equipamento correto, e ir.
E eu vou, e já achei mais uma que também vai, e vamos todos felizes...
Saímos da Soma Jeep, depois de
muitas fotos, e de barriga cheia, e nos dirigimos ao segundo ponto de encontro,
antes de entrar trilha à dentro, que foi
no cemitério de Votorantim. Eu não tinha
visto ainda que agora existe um portal, indicando que aquele caminho, denominada
Serra de São Francisco, e conduz para a Represa de Itupararanga, Ibiúna, Piedade.
Sim, esse foi um caminho que eu
tracei por muitos anos de minha vida, desde muito antes de se pensar em
asfaltar aquela estrada eu a percorria com minha família, rumo ao acampamento
da ACM.
Isso antes de se pensar em construir Marinas, condomínios. Aliás, na época que comecei a frequentar o
acampamento da ACM, não existia nem luz elétrica, e nem água encanada. Usávamos água da represa para abastecer o
consumo, e tomar banho e fazer limpeza do rancho. A iluminação, era através de espiriteira
alimentada por querosene. Faz muito
tempo, isso tudo.
O interessante que o sentimento de
nostalgia continua me acompanhando a cada vez que percorro esse caminho, que
por tantos anos eu percorri. Uma
nostalgia, saudade muito boa hoje em dia.
Enfim, vamos ao passeio.
Eu sempre quis conhecer o Dream
Car, mas ainda não tinha tido a oportunidade, e agora era o dia.
Preparei o cooler, com gelinho,
refrigerante e água, e fui com o comboio.
Meu rádio, decidiu não ligar, na saída, mas nem liguei... Minha nova
amiga Cris, me salvou com um rádio de mão, e em troca eu a salvei, com o mike
do meu rádio morto. Mulheres se
ajudando, é uma dádiva.
Assim que o comboio se compactou
na frente do cemitério, um comboio lindo e grande, contando com 40 carros,
muito legal. E ninguém se perdeu desta
vez. Todos ficaram espertos, mas sempre
existe a possibilidade de perder um amigo, que gosta de dar uma distância muito
grande do carro da frente... Faz parte.
Se você tiver algum acessório,
tipo canhão de luz, para ajudar o amigo perdido a se localizar, avise, que
precisamos disso. Ou algo que funcione
como localizador, durante o dia, avise também, podemos precisar.
Desta vez, não perdemos
ninguém. O caminho até São Roque, contou
com muita poeira, emoções fortes, pedras, cactos grandes pelo caminho, e mais
pedra para escalar e passar por cima, e mais pó, e árvores para enroscar
embaixo do carro, e mais pó... que delícia, sentir o cheiro da natureza, e do
pó também, por que não? O pó, a terra,
fazem a alegria de qualquer passeio, e de qualquer jipeiro.
Sim, eu amo desfilar com minha
viatura toda empoeirada, nos dias após os passeios... Essa sujeira toda, faz
alegria das pessoas que não podem participar no momento do passeio, acredite. Desse pecado, eu ainda não me livrei.
Ver a represa de Itupararanga de
outros ângulos diferentes do meu habitual, é um presente. Conheci a famosa prainha desta vez, local que
eu só tinha ouvido falar, desta vez, eu vi.
E parece que existem diversos pontos de prainha, e não apenas um como eu
erroneamente havia imaginado. A represa
é imensa, e está bem baixa, faltando água no meu ponto de vista.
Existe uma clareira, não sei dizer
exatamente onde, mas com um King, maravilhoso para os amantes do 4x4. A reduzida na descida ou subida desse King, é
o ponto alto. Fizemos uma foto numa das
descidas desse local tão especial. A
saída foi por outro King que eu ainda não conhecia. Desta vez, não atolei, felizmente...
Chegamos no horário previsto, no
Museu do Carro, e fomos fazer parte da atração, estacionando num bolsão, que
foi deixado pronto para os jeeps do Jeep Clube de Sorocaba. Me sinto tão metida!
Meu objetivo nesse passeio foi
participar da corrida de Kart. Foi minha
primeira vez, num Kart. Aproveitei da
melhor forma possível. Primeiro temos um
treinamento onde são passadas as regras, e como funciona as corridas, com
relação a bandeiras e suas cores, entre outros cuidados como evitar batidas,
afinal não é um carrinho de bate-bate, é um kart de corrida.
Na minha cabeça, as primeiras
voltas que os pilotos usam como classificatórias, eu usei para reconhecer o
carro, o quanto eu teria que usar de força para movimentar o volante, ou mesmo
como acelerar e frear.
Você sabia que no Kart, só existem
dois pedais? O do acelerador e o do
freio. Eu descobri naquele momento. Achei que alcançava o acelerador no seu
total, mas só andando com o Kart que percebi que eu não alcançava tanto quanto
eu pensava, então tive que adaptar um jeito de pisar fundo no acelerador, e
consegui.
De repente, tudo parou.
Era a hora de posicionar os Karts
para a largada, e eu consegui o 12. Lugar.
Não acreditei, que em toda a minha inexperiência, consegui essa
colocação.
Bom meu objetivo era finalizar a
prova, e não ganhar, e eu consegui.
Lembrando que foi minha primeira vez mesmo, nesse tipo de carro.
Só nessa hora que eu fui localizar
a placa que mostra toda a orientação precisa saber, sobre seu posicionamento,
tempo de corrida, etc. Claro que durante
a corrida, eu nem percebi essa placa, não consegui tempo e coordenação motora
para isso. Meu foco era controlar o
carro, e não bater, e acelerar.
Recebi bandeira azul, que
significa que fiquei atrapalhando a corrida, bem retardatária mesmo, mas tudo
bem.
Eu descobri o lugar da pista onde
eu conseguia acelerar o máximo, onde eu precisava frear, como fazer as
curvas. Claro que teve um momento onde
eu achei que seria jogada para fora do carro, mas consegui controlar isso.
Enfim, foi ótimo. O local oferece luvas bem cheirosas, e a bala
clava, que é a touca que protege e prende cabelo e rosto. Os braços e pernas precisam estar cobertos
também. Fica a dica.
Realizado o sonho de correr de
Kart com sucesso, no meio dessa turma.
Outra coisa legal, foi pedir para
o garçom acelerar o prato, por conta de eu participar da corrida do Kart, e ver
a cara de surpresa dele dizendo: “A
senhora vai participar do Kart?
Verdade?”, eu ri muito.
Tem também show de Drift, com um
pessoal muito preparado, e seus carros mais preparados ainda. Dois chevettes fizeram muito bonito, junto
com a BMW. E foi informado, que para esse
show, são usados de três a quatro jogos de pneus por dia, para poder fazer o
show com excelência. Quem gosta de
carros, sabe o quanto isso representa.
Ah, você pode ser passageiro no
show de Drift, e se chama carona radical.
Se você tem coragem, reserve seu lugar.
Os carros no museu, deixam
qualquer um babando.
Os restaurantes são ótimos, e
atendem todo tipo de paladar. Pode ir
sem medo de ser feliz. Pets, são vem
vindos também, vi vários por lá. Ah, os
pets, não podem participar das corridas.
Meio obvio.
Depois de toda a adrenalina no
local, voltamos por Ibiúna, passando pelo paredão, de Itupararanga. Ah esse paredão... Já esteve inclusive em propaganda de pneu, ou
de caminhão, não sei ao certo. Só sei
que caminhões não passam por ali, e atende uma direção por vez para se
passar. Se um carro vem atravessando,
você não deve entrar no paredão, aguarde o carro sair, e depois você faz sua
passagem. Essa é a regra.
Mais um dia finalizado com muita
alegria no coração e renovação na alma.
Só agradeço, a essa turma animada,
que se prontifica a organizar os passeios, e conseguem atender tantas pessoas
diferentes, com a paixão pelo 4x4 em comum.
E fique ligado, pois novas
aventuras serão apresentadas por aqui.
Deleite-se, pois vale muito a
pena.
E se você quer conhecer o museu do
carro, e não tem um 4x4, também pode ir sem problema algum:
https://www.dreamcarmuseu.com.br/
Veja no site, onde e como.
Por enquanto, é só. Deixo este texto, com alegria e aguardando o próximo. Essa é a vida que eu recomendo. Curtir o caminho, os locais, e o próximo evento.